Trabalho híbrido: o que diz a lei e o que você precisa saber de verdade
Entendendo o básico: o que é o trabalho híbrido?
Na prática, o modelo híbrido permite que o colaborador intercale dias de trabalho em casa com dias no escritório, combinando o melhor dos dois mundos. E isso traz uma série de benefícios — quando bem feito.
Principais vantagens:
- Mais foco e produtividade: quando o colaborador escolhe o ambiente ideal pra cada tipo de tarefa.
- Melhor equilíbrio entre vida e trabalho: com horários e rotinas mais flexíveis.
- Redução de custos operacionais: menos gente no escritório significa menos gasto com estrutura e energia.
- Menos impacto ambiental: com a redução nos deslocamentos diários.
- Mais liberdade geográfica: o que amplia o alcance na hora de contratar talentos.
O que a legislação brasileira diz sobre o trabalho híbrido?
A regulação do trabalho híbrido ainda é relativamente nova por aqui. Ela vem se ajustando desde a Reforma Trabalhista de 2017, que abriu espaço para novas formas de trabalho — entre elas, o remoto e o híbrido.
Alguns pontos importantes estão nos artigos 6º, 75-A a 75-E da CLT, além de portarias complementares que falam sobre segurança, controle de jornada e acordos formais.
Linha do tempo legal:
- 1943 – CLT: define regras gerais de trabalho no Brasil.
- 2017 – Reforma Trabalhista: começa a adaptar as leis à era digital.
- 2020 em diante – Pandemia: acelera a adoção do trabalho remoto.
- Hoje – Trabalho híbrido: com diretrizes em consolidação.
O que precisa constar na política de trabalho híbrido?
Pra adotar o modelo com segurança jurídica, a empresa precisa:
- Formalizar tudo em contrato: o acordo híbrido tem que estar por escrito e bem claro.
- Respeitar a convenção coletiva: se houver sindicato envolvido, siga as normas da categoria.
- Alinhar expectativas com o time: deixe claro como tudo vai funcionar.
“Não dá pra simplesmente liberar o trabalho híbrido sem planejamento. É preciso estruturar direitinho, prever regras e responsabilidades, inclusive questões de TI e segurança.”
Jornada de trabalho: precisa bater ponto no home office?
Precisa sim. Mesmo em casa, a jornada deve ser registrada. Pode ser por aplicativo, sistema online ou outro meio oficial.
A lei exige esse controle para proteger tanto o trabalhador quanto a empresa.
Contrato de trabalho: precisa mudar?
Sim. O contrato precisa indicar:
- Como vai funcionar o híbrido
- Quais dias são presenciais/remotos
- Quem fornece os equipamentos
- Como será feito o suporte técnico
“A empresa precisa se preparar tecnicamente, inclusive em termos de infraestrutura de TI. Isso faz parte da blindagem jurídica.”
Direitos e deveres: tudo igual pra quem está em casa?
Sim. O local de trabalho não pode interferir nos direitos do colaborador.
Todo mundo deve ter acesso aos mesmos benefícios, como:
- Salários compatíveis
- Auxílios e benefícios aplicáveis
- Adicionais (quando houver insalubridade, por exemplo)
Saúde e segurança no trabalho híbrido
A empresa também é responsável pelo bem-estar de quem trabalha de casa. Isso inclui:
- Orientações de ergonomia (NR-17)
- Recomendações sobre postura e equipamentos
- Prevenção de doenças ocupacionais
Como a tecnologia ajuda a seguir a legislação?
Plataformas como a Deskbee facilitam muito a vida da empresa e da equipe:
- Controle da jornada e reservas de espaço
- Gestão de tarefas e produtividade
- Relatórios para auditoria e conformidade
- Visão clara sobre metas e entregas
Com presença em mais de 25 países e mais de 400 empresas atendidas, a Deskbee é uma aliada importante para quem quer adotar o trabalho híbrido com segurança.
Fale com um consultor e veja como funciona na prática.
Conclusão
O trabalho híbrido veio pra ficar — e a lei está se ajustando para acompanhar esse novo jeito de trabalhar.
O mais importante é fazer tudo de forma clara, justa e segura. Com as ferramentas certas e um bom planejamento, esse modelo pode trazer mais equilíbrio para os colaboradores e mais eficiência para as empresas.
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